Lesões
Para este jogo o Benfica apresentou-se com apenas 11 jogadores. Além de Rogério Vilela, também André Lima ficou de fora por lesão, contraída na última partida frente ao Boavista. Do lado da Fundação, somente o GR suplente Sílvio foi baixa, contando a equipa com todos os seus jogadores de campo habituais. A Fundação (invencível em casa, que em 10 jogos tinha apenas cedido um empate) precisava dos 3 pontos de modo a continuar a depender só de si para ganhar a fase regular.
Primeira distracção fatal com resposta do capitão
Adil Amarante não escondeu a sua estratégia para esta partida e aplicou-a desde o primeiro minuto. O Benfica, começando com Bebé; Zé Maria, Costinha, Gonçalo e Ricardinho; pressionou o seu adversário a campo inteiro, obrigando os jogadores da Fundação a saírem de pressão com bolas longas, muitas vezes sem nexo. Com as equipas muito concentradas, o primeiro desequilibro só podia surgir de um erro: Ricardinho errou um passe em zona fatal e Divanei não perdoou e fez o 1-0. O Benfica respondeu à campeão e empatou 3 minutos depois, em contra-ataque com uma excelente finalização de Zé Maria, a desferir uma bomba sobre o lado direito. Não satisfeito, o Benfica colocou-se em vantagem no minuto seguinte, com novo golo do capitão (na ausência de André). Sidnei tentou a bomba à baliza, mas a bola saiu rasteira, o suficiente para Zé Maria emendar para o 1-2.
Começo avassalador na 2ªparte
Até ao fim da 1ªparte não se registaram golos, mas nem por isso a partida perdeu interesse. A Fundação iniciou a sua rotação, com 9 jogadores, enquanto do banco do Benfica apenas saíram Sidnei e Marçal, factor que viria a ser determinante na partida. No regresso para a 2ªparte, o Benfica fez 2 golos em 43 segundos. Primeiro foi Ricardinho numa jogada de insistência com um subtil chapéu sobre Vítor Hugo e depois João Marçal, num lançamento directo de Bebé, a fazer o 1-4, que dava alguma segurança ao Benfica.
Descontrolo emocional
O jogo ficou “rasgadinho”, com muitas picardias de parte a parte. Do lado do Benfica, Gonçalo Alves e João Marçal sofreram toques que os obrigaram a ficar muito tempo de fora da partida, o que praticamente impossibilitou o Benfica de rodar a equipa. Com o descontrolo emocional com as picardias e o desgaste físico acumulado, o Benfica desconcentrou-se e deixou-se empatar no espaço de 6 minutos, em 3 bolas paradas. Aos 24 minutos por Rodriguinho, num erro de Jony que não fechou o espaço entre si e o poste; aos 26 num golo de Divanei na sequência de um canto e aos 30 num golo de Paulo Leite, num “chouriço”, pois o livre batido por Divanei bateu caprichosamente na barra e deixou o capitão da Fundação à vontade para fazer o empate.
Lesão de Bebé e gestão do resultado
No lance do golo do empate da Fundação, Bebé caiu mal sobre o seu pé esquerdo e teve de ser rendido por Zé Carlos. A paragem forçada do jogo serviu para Nélito reunir os seus jogadores e preparar a estratégia para o fim da partida. Sem pernas para ir à procura da vitória, o Benfica concentrou-se em gerir o resultado, mas não evitou alguns sustos, com Zé Carlos a responder bem quando foi chamado a intervir. A Fundação não arriscou o guarda-redes avançado, como fez na Luz, o Benfica também não, pois não justificava e acabou por sair de casa do vice-líder do campeonato com um resultado que lhe permite depender só de si para ganhar a fase regular.
Tempo de recuperar
Para a próxima semana o Benfica não joga para o campeonato, pois já fez esse jogo com o Junqueira no dia de Carnaval. Está prevista a deslocação a Inglaterra para um torneio de exibição. Dia 24 é dia dos quartos-de-final da Taça, frente ao Alpendorada, por isso o campeonato só regressa dia 31, com a deslocação ao Beleneneses de Alípio Matos. É por isso tempo de recuperar Bebé, Rogério Vilela e André Lima, para que o Benfica esteja na sua máxima força para a recta final da 1ªfase, em que disputa 5 jogos com equipas da 2ªmetade da tabela: Belenenses (Fora), Alpendorada (Casa), Boavista (Fora), Sp. Braga (Casa) e Fundão (Fora). 5 vitórias nestes 5 jogos deixam o Benfica em 1º na fase regular, independentemente dos resultados da Fundação Jorge Antunes, que tem desafios mais complicados como Sp.Pombal-Fundação ou Fundação-Sporting.
Ficha de jogo
Campeonato Nacional, 20ªJornada
FUNDAÇÃO JORGE ANTUNES 4 – 4 SL BENFICA (1-2 ao intervalo)
Pavilhão Municipal de Vizela
Árbitros: António Cardoso e Ricardo Eufrásio
Fundação: Vítor Hugo; Fábio Aguiar; Gabriel, Divanei (2) e Côco. Marinho, Rodriguinho (1), Andrezinho, Fábio Ribeiro e Paulo Leite (1, cap).
Não jogaram: Telmo; Emerson
Benfica: Bebé (Zé Carlos); Zé Maria (2, cap), Costinha, Gonçalo Alves e Ricardinho (1); João Marçal (1), Sidnei e Jony.
Não jogaram: Estrela e Renan.
Treinador: Nélito
Disciplina: Cartões amarelos a Côco e Divanei; João Marçal e Jony.
Marcha do marcador: 1-0 Divanei (5’); 1-1 Zé Maria (8’); 1-2 Zé Maria (9’); 1-3 Ricardinho (21’); 1-4 João Marçal (21’); 2-4 Rodriguinho (24’); 3-4 Divanei (26’); 4-4 Paulo Leite (31’).
Para este jogo o Benfica apresentou-se com apenas 11 jogadores. Além de Rogério Vilela, também André Lima ficou de fora por lesão, contraída na última partida frente ao Boavista. Do lado da Fundação, somente o GR suplente Sílvio foi baixa, contando a equipa com todos os seus jogadores de campo habituais. A Fundação (invencível em casa, que em 10 jogos tinha apenas cedido um empate) precisava dos 3 pontos de modo a continuar a depender só de si para ganhar a fase regular.
Primeira distracção fatal com resposta do capitão
Adil Amarante não escondeu a sua estratégia para esta partida e aplicou-a desde o primeiro minuto. O Benfica, começando com Bebé; Zé Maria, Costinha, Gonçalo e Ricardinho; pressionou o seu adversário a campo inteiro, obrigando os jogadores da Fundação a saírem de pressão com bolas longas, muitas vezes sem nexo. Com as equipas muito concentradas, o primeiro desequilibro só podia surgir de um erro: Ricardinho errou um passe em zona fatal e Divanei não perdoou e fez o 1-0. O Benfica respondeu à campeão e empatou 3 minutos depois, em contra-ataque com uma excelente finalização de Zé Maria, a desferir uma bomba sobre o lado direito. Não satisfeito, o Benfica colocou-se em vantagem no minuto seguinte, com novo golo do capitão (na ausência de André). Sidnei tentou a bomba à baliza, mas a bola saiu rasteira, o suficiente para Zé Maria emendar para o 1-2.
Começo avassalador na 2ªparte
Até ao fim da 1ªparte não se registaram golos, mas nem por isso a partida perdeu interesse. A Fundação iniciou a sua rotação, com 9 jogadores, enquanto do banco do Benfica apenas saíram Sidnei e Marçal, factor que viria a ser determinante na partida. No regresso para a 2ªparte, o Benfica fez 2 golos em 43 segundos. Primeiro foi Ricardinho numa jogada de insistência com um subtil chapéu sobre Vítor Hugo e depois João Marçal, num lançamento directo de Bebé, a fazer o 1-4, que dava alguma segurança ao Benfica.
Descontrolo emocional
O jogo ficou “rasgadinho”, com muitas picardias de parte a parte. Do lado do Benfica, Gonçalo Alves e João Marçal sofreram toques que os obrigaram a ficar muito tempo de fora da partida, o que praticamente impossibilitou o Benfica de rodar a equipa. Com o descontrolo emocional com as picardias e o desgaste físico acumulado, o Benfica desconcentrou-se e deixou-se empatar no espaço de 6 minutos, em 3 bolas paradas. Aos 24 minutos por Rodriguinho, num erro de Jony que não fechou o espaço entre si e o poste; aos 26 num golo de Divanei na sequência de um canto e aos 30 num golo de Paulo Leite, num “chouriço”, pois o livre batido por Divanei bateu caprichosamente na barra e deixou o capitão da Fundação à vontade para fazer o empate.
Lesão de Bebé e gestão do resultado
No lance do golo do empate da Fundação, Bebé caiu mal sobre o seu pé esquerdo e teve de ser rendido por Zé Carlos. A paragem forçada do jogo serviu para Nélito reunir os seus jogadores e preparar a estratégia para o fim da partida. Sem pernas para ir à procura da vitória, o Benfica concentrou-se em gerir o resultado, mas não evitou alguns sustos, com Zé Carlos a responder bem quando foi chamado a intervir. A Fundação não arriscou o guarda-redes avançado, como fez na Luz, o Benfica também não, pois não justificava e acabou por sair de casa do vice-líder do campeonato com um resultado que lhe permite depender só de si para ganhar a fase regular.
Tempo de recuperar
Para a próxima semana o Benfica não joga para o campeonato, pois já fez esse jogo com o Junqueira no dia de Carnaval. Está prevista a deslocação a Inglaterra para um torneio de exibição. Dia 24 é dia dos quartos-de-final da Taça, frente ao Alpendorada, por isso o campeonato só regressa dia 31, com a deslocação ao Beleneneses de Alípio Matos. É por isso tempo de recuperar Bebé, Rogério Vilela e André Lima, para que o Benfica esteja na sua máxima força para a recta final da 1ªfase, em que disputa 5 jogos com equipas da 2ªmetade da tabela: Belenenses (Fora), Alpendorada (Casa), Boavista (Fora), Sp. Braga (Casa) e Fundão (Fora). 5 vitórias nestes 5 jogos deixam o Benfica em 1º na fase regular, independentemente dos resultados da Fundação Jorge Antunes, que tem desafios mais complicados como Sp.Pombal-Fundação ou Fundação-Sporting.
Ficha de jogo
Campeonato Nacional, 20ªJornada
FUNDAÇÃO JORGE ANTUNES 4 – 4 SL BENFICA (1-2 ao intervalo)
Pavilhão Municipal de Vizela
Árbitros: António Cardoso e Ricardo Eufrásio
Fundação: Vítor Hugo; Fábio Aguiar; Gabriel, Divanei (2) e Côco. Marinho, Rodriguinho (1), Andrezinho, Fábio Ribeiro e Paulo Leite (1, cap).
Não jogaram: Telmo; Emerson
Benfica: Bebé (Zé Carlos); Zé Maria (2, cap), Costinha, Gonçalo Alves e Ricardinho (1); João Marçal (1), Sidnei e Jony.
Não jogaram: Estrela e Renan.
Treinador: Nélito
Disciplina: Cartões amarelos a Côco e Divanei; João Marçal e Jony.
Marcha do marcador: 1-0 Divanei (5’); 1-1 Zé Maria (8’); 1-2 Zé Maria (9’); 1-3 Ricardinho (21’); 1-4 João Marçal (21’); 2-4 Rodriguinho (24’); 3-4 Divanei (26’); 4-4 Paulo Leite (31’).