Estado
Played
Um jogo num campo complicado
O Benfica tinha hoje uma partida bastante complicada pela frente. Apesar da má classificação na tabela, o Vitória de Setúbal estava com treinador novo, e cria sempre muitos problemas aos seus adversários no campo nº1 da Várzea. Sem poder contar com nomes como Milan Jeremic e Miguel Rosa, o Benfica enfrentava um jogo complicado que era imperativo vencer.
Onze com algumas mudanças
Numa semana em que o Estrela da Amadora ia ao terreno do Lusitano, o técnico Bruno Lage apostou no seguinte onze: Rui Santos na baliza, André Casaca como defesa direito, jogando Miguel Víctor e Nuno Ferreira como centrais. Ruben Lima ocupou o lado esquerdo da defesa. Romeu Ribeiro foi o trinco, João Ferreira e Dalibor Stojanovic foram os interiores direito e esquerdo respectivamente, enquanto que André Carvalhas jogou na posição 10, a apoiar os avançados Leocisio Sami e Carlos Correia.
Primeira parte com pouco brilho
O Benfica entrou de forma tranquila no jogo, e permitiu que o Vitória de Setúbal tentasse aos poucos comandar a partida. Num jogo muito disputado a meio-campo, o papel dos trincos e interiores do Benfica seria fundamental. Já antevendo a luta existente no meio, o técnico Bruno Lage preferiu apostar na capacidade defensiva e poder de choque do esloveno Dalibor, em detrimento de Kaz Patafta. Sem grande construção de jogo pelas alas, o Benfica ia dependendo do inspirado André Carvalhas que com os seus pormenores técnicos ia deliciando a plateia. Mas o Vitória estava mais forte. Ora pelo lado direito, ora pelo lado esquerdo, os homens de Setúbal iam tentado criar perigo junto das redes contrárias.
Foi por volta do quarto de hora, que se deu o primeiro lance de golo da partida. Numa jogada continuada, o extremo esquerdo do Vitória rematou cruzado com a bola a passar rente ao poste da baliza de Rui Santos. O Benfica tentava sempre contrariar o domínio dos sadinos em jogadas de contra-ataque, e André Carvalhas era quase sempre travado em falta pelos seus opositores. A sofrer marcação individual de um jogador fortíssimo fisicamente e com bem mais centímetros que o camisa 10 encarnado, André Carvalhas foi sempre mais forte e através da sua agilidade e capacidade de finta ia contrariando a força física do seu opositor. Foi quase sempre dos pés de Carvalhas, que o Benfica criou perigo na primeira parte. Num desses lances, ganhou uma falta junto à área que chegou a criar algum perigo para as redes contrárias. O jogo ia-se desenvolvendo, e o Benfica começava a ganhar controlo do mesmo. Foi a cinco minutos do intervalo, que depois de um lançamento lateral de André Casaca, Carlitos rodou bem e atirou forte para uma boa defesa do guardião sadino. O Benfica ia para o intervalo com a consciência que tinha de fazer bem mais para contrariar as dificuldades impostas pelos setubalenses.
Carlitos decide a partida
O Benfica entrou claramente com outra vontade para a segunda parte. Com o domínio da partida, os pupilos de Bruno Lage tentavam através da velocidade de Carlitos chegar mais perto da baliza adversária. Na segunda parte, o ex-avançado da equipa do Vítoria, foi sem dúvida o jogador que mais desequilibrou, e a sua irreverência ajudou bastante a equipa que estava claramente a precisar de um homem que conseguisse desequilibrar. As investidas de Carvalhas nunca tinham a correspondência necessária, e prova disso foi mais uma grande abertura do número 10 encarnado, que viu Sami atirar à malha lateral quando se encontrava em boa posição para facturar.
Dois minutos depois, aos 62 de jogo, na sequência de um canto para o Vitória, a defesa encarnada aliviou bem o esférico que foi ter com os pés de Carlitos. O jovem encarnado partiu para cima da defesa contrária, e depois de um compasso de espera, passou em velocidade pelo central sadino e atirou forte sem hipóteses para o guardião contrário. Golo muito festejado por toda a equipa.
Daí para a frente, o Benfica apagou-se e sofreu alguns calafrios. O Vitória foi para a frente, e o Benfica tinha algumas dificuldades para parar o poderio contrário. Apesar disso, a segurança habitual de Miguel Víctor esteve sempre presente. O central do Benfica continua na sua grande forma, e é importantíssimo na equipa encarnada. Foi num lance de bola parada, que o Vitória quase chegou à igualdade. Aos 77 minutos, na sequência de um livre, um remate já dentro da grande área fez Rui Santos voar e salvar a equipa encarnada. Uma soberba defesa do guardião encarnado que continua a mostrar bons apontamentos.
Daqui para a frente o Benfica conseguiu controlar a partida, embora não tivesse o domínio da mesma. Na tentativa de alterar alguma coisa, o técnico encarnado fez entrar Patafta para render o fatigado Dalibor. Bom jogo do esloveno, que foi importante defensivamente. O Vitória apostava tudo no ataque, mas a defesa encarnada manteve sempre a segurança que lhe permitiu acabar o jogo sem qualquer golo sofrido. André Carvalhas até ao apito final ainda teve dois ou três bons pormenores, que possibilitaram ao Benfica manter o Setúbal algum tempo longe da baliza de Rui Santos.
Apreciação individual:
O guarda-redes Rui Santos fez uma boa exibição. Sem grandes intervenções, destaca-se uma excelente defesa com um remate à queima roupa que salvou o Benfica.
A defesa esteve ao seu nível. André Casaca no lado direito fez um jogo eficiente a nível defensivo, mas pouco interventivo a nível ofensivo. Nota positiva. Os dois centrais apresentaram a qualidade habitual. Se Nuno Ferreira esteve um pouco menos espectacular que na última partida, o sub-capitão do Benfica Miguel Víctor continua na sua forma notável. Fantástico nos desarmes, excelente no jogo aéreo, hoje foi o primeiro construtor de jogo da equipa. Sempre com segurança e tranquilidade, o jovem encarnado voltou a ser dos melhores em campo. Ruben Lima teve um jogo parecido ao de André Casaca. Bom a defender, pouco participativo a atacar, o jovem encarnado tem melhor nota do que o capitão encarnado devido ao facto de ter sido um dos principais destruidores do jogo do Vitória.
O meio-campo esteve bem. Romeu Ribeiro continua na sua forma habitual, magnifico nos desarmes e sempre muito bem a sair com a bola nos pés, o jogador de Braga continua a ser dos melhores. João Ferreira fez um jogo esforçado, usando e bem a sua força física. No segundo tempo subiu de rendimento. Dalibor continua sempre bem a defender, mas muito inconsequente a atacar. André Carvalhas foi hoje o melhor em campo. O número 10 encarnado fez uma exibição espectacular, e os seus rasgos individuais e aberturas para os companheiros são de aplaudir. Belo jogo!
O ataque foi o sector menos em evidência da equipa. Sami fez uma exibição discreta, mas lutadora. Carlitos teve uma primeira parte sem grande brilho, mas subiu de rendimento no segundo tempo. Muito forte nos lances individuais, de regresso a Setúbal, o avançado encarnado rubricou um golo e uma boa exibição.
Kaz Patafta esteve pouco tempo em campo mas mostrou os seus habituais bons pormenores com o pé esquerdo. Parreira e Balazic entraram a poucos minutos do final da partida.
Notas individuais:
1- Rui Santos - 3
2- André Casaca - 3
3- Nuno Ferreira - 3
4- Miguel Víctor - 5
5- Ruben Lima - 4
6- Romeu Ribeiro - 4
7- Carlitos - 4
8- João Ferreira - 3
9- Leocisio Sami - 3
10- André Carvalhas - 5
11- Dalibor Stojanovic - 3
12- Daniel Casaleiro -
13- Gregor Balazic - 3
14- André Magalhães -
15- Edgar Martins -
16- Kaz Patafta - 3
17- Pedro Danilson -
18- Bruno Parreira - 3
Vídeos do encontro:
http://www.youtube.com/watch?v=ykS7oSHjvRg
http://www.youtube.com/watch?v=xaq_RmWIGxk
http://www.youtube.com/watch?v=hkS5TBZZeOQ
http://www.youtube.com/watch?v=fMXmJJm77oE
Fotos, vídeos e texto da autoria de: André Sabino, Serbenfiquista.com
O Benfica tinha hoje uma partida bastante complicada pela frente. Apesar da má classificação na tabela, o Vitória de Setúbal estava com treinador novo, e cria sempre muitos problemas aos seus adversários no campo nº1 da Várzea. Sem poder contar com nomes como Milan Jeremic e Miguel Rosa, o Benfica enfrentava um jogo complicado que era imperativo vencer.
Onze com algumas mudanças
Numa semana em que o Estrela da Amadora ia ao terreno do Lusitano, o técnico Bruno Lage apostou no seguinte onze: Rui Santos na baliza, André Casaca como defesa direito, jogando Miguel Víctor e Nuno Ferreira como centrais. Ruben Lima ocupou o lado esquerdo da defesa. Romeu Ribeiro foi o trinco, João Ferreira e Dalibor Stojanovic foram os interiores direito e esquerdo respectivamente, enquanto que André Carvalhas jogou na posição 10, a apoiar os avançados Leocisio Sami e Carlos Correia.
Primeira parte com pouco brilho
O Benfica entrou de forma tranquila no jogo, e permitiu que o Vitória de Setúbal tentasse aos poucos comandar a partida. Num jogo muito disputado a meio-campo, o papel dos trincos e interiores do Benfica seria fundamental. Já antevendo a luta existente no meio, o técnico Bruno Lage preferiu apostar na capacidade defensiva e poder de choque do esloveno Dalibor, em detrimento de Kaz Patafta. Sem grande construção de jogo pelas alas, o Benfica ia dependendo do inspirado André Carvalhas que com os seus pormenores técnicos ia deliciando a plateia. Mas o Vitória estava mais forte. Ora pelo lado direito, ora pelo lado esquerdo, os homens de Setúbal iam tentado criar perigo junto das redes contrárias.
Foi por volta do quarto de hora, que se deu o primeiro lance de golo da partida. Numa jogada continuada, o extremo esquerdo do Vitória rematou cruzado com a bola a passar rente ao poste da baliza de Rui Santos. O Benfica tentava sempre contrariar o domínio dos sadinos em jogadas de contra-ataque, e André Carvalhas era quase sempre travado em falta pelos seus opositores. A sofrer marcação individual de um jogador fortíssimo fisicamente e com bem mais centímetros que o camisa 10 encarnado, André Carvalhas foi sempre mais forte e através da sua agilidade e capacidade de finta ia contrariando a força física do seu opositor. Foi quase sempre dos pés de Carvalhas, que o Benfica criou perigo na primeira parte. Num desses lances, ganhou uma falta junto à área que chegou a criar algum perigo para as redes contrárias. O jogo ia-se desenvolvendo, e o Benfica começava a ganhar controlo do mesmo. Foi a cinco minutos do intervalo, que depois de um lançamento lateral de André Casaca, Carlitos rodou bem e atirou forte para uma boa defesa do guardião sadino. O Benfica ia para o intervalo com a consciência que tinha de fazer bem mais para contrariar as dificuldades impostas pelos setubalenses.
Carlitos decide a partida
O Benfica entrou claramente com outra vontade para a segunda parte. Com o domínio da partida, os pupilos de Bruno Lage tentavam através da velocidade de Carlitos chegar mais perto da baliza adversária. Na segunda parte, o ex-avançado da equipa do Vítoria, foi sem dúvida o jogador que mais desequilibrou, e a sua irreverência ajudou bastante a equipa que estava claramente a precisar de um homem que conseguisse desequilibrar. As investidas de Carvalhas nunca tinham a correspondência necessária, e prova disso foi mais uma grande abertura do número 10 encarnado, que viu Sami atirar à malha lateral quando se encontrava em boa posição para facturar.
Dois minutos depois, aos 62 de jogo, na sequência de um canto para o Vitória, a defesa encarnada aliviou bem o esférico que foi ter com os pés de Carlitos. O jovem encarnado partiu para cima da defesa contrária, e depois de um compasso de espera, passou em velocidade pelo central sadino e atirou forte sem hipóteses para o guardião contrário. Golo muito festejado por toda a equipa.
Daí para a frente, o Benfica apagou-se e sofreu alguns calafrios. O Vitória foi para a frente, e o Benfica tinha algumas dificuldades para parar o poderio contrário. Apesar disso, a segurança habitual de Miguel Víctor esteve sempre presente. O central do Benfica continua na sua grande forma, e é importantíssimo na equipa encarnada. Foi num lance de bola parada, que o Vitória quase chegou à igualdade. Aos 77 minutos, na sequência de um livre, um remate já dentro da grande área fez Rui Santos voar e salvar a equipa encarnada. Uma soberba defesa do guardião encarnado que continua a mostrar bons apontamentos.
Daqui para a frente o Benfica conseguiu controlar a partida, embora não tivesse o domínio da mesma. Na tentativa de alterar alguma coisa, o técnico encarnado fez entrar Patafta para render o fatigado Dalibor. Bom jogo do esloveno, que foi importante defensivamente. O Vitória apostava tudo no ataque, mas a defesa encarnada manteve sempre a segurança que lhe permitiu acabar o jogo sem qualquer golo sofrido. André Carvalhas até ao apito final ainda teve dois ou três bons pormenores, que possibilitaram ao Benfica manter o Setúbal algum tempo longe da baliza de Rui Santos.
Apreciação individual:
O guarda-redes Rui Santos fez uma boa exibição. Sem grandes intervenções, destaca-se uma excelente defesa com um remate à queima roupa que salvou o Benfica.
A defesa esteve ao seu nível. André Casaca no lado direito fez um jogo eficiente a nível defensivo, mas pouco interventivo a nível ofensivo. Nota positiva. Os dois centrais apresentaram a qualidade habitual. Se Nuno Ferreira esteve um pouco menos espectacular que na última partida, o sub-capitão do Benfica Miguel Víctor continua na sua forma notável. Fantástico nos desarmes, excelente no jogo aéreo, hoje foi o primeiro construtor de jogo da equipa. Sempre com segurança e tranquilidade, o jovem encarnado voltou a ser dos melhores em campo. Ruben Lima teve um jogo parecido ao de André Casaca. Bom a defender, pouco participativo a atacar, o jovem encarnado tem melhor nota do que o capitão encarnado devido ao facto de ter sido um dos principais destruidores do jogo do Vitória.
O meio-campo esteve bem. Romeu Ribeiro continua na sua forma habitual, magnifico nos desarmes e sempre muito bem a sair com a bola nos pés, o jogador de Braga continua a ser dos melhores. João Ferreira fez um jogo esforçado, usando e bem a sua força física. No segundo tempo subiu de rendimento. Dalibor continua sempre bem a defender, mas muito inconsequente a atacar. André Carvalhas foi hoje o melhor em campo. O número 10 encarnado fez uma exibição espectacular, e os seus rasgos individuais e aberturas para os companheiros são de aplaudir. Belo jogo!
O ataque foi o sector menos em evidência da equipa. Sami fez uma exibição discreta, mas lutadora. Carlitos teve uma primeira parte sem grande brilho, mas subiu de rendimento no segundo tempo. Muito forte nos lances individuais, de regresso a Setúbal, o avançado encarnado rubricou um golo e uma boa exibição.
Kaz Patafta esteve pouco tempo em campo mas mostrou os seus habituais bons pormenores com o pé esquerdo. Parreira e Balazic entraram a poucos minutos do final da partida.
Notas individuais:
1- Rui Santos - 3
2- André Casaca - 3
3- Nuno Ferreira - 3
4- Miguel Víctor - 5
5- Ruben Lima - 4
6- Romeu Ribeiro - 4
7- Carlitos - 4
8- João Ferreira - 3
9- Leocisio Sami - 3
10- André Carvalhas - 5
11- Dalibor Stojanovic - 3
12- Daniel Casaleiro -
13- Gregor Balazic - 3
14- André Magalhães -
15- Edgar Martins -
16- Kaz Patafta - 3
17- Pedro Danilson -
18- Bruno Parreira - 3
Vídeos do encontro:
http://www.youtube.com/watch?v=ykS7oSHjvRg
http://www.youtube.com/watch?v=xaq_RmWIGxk
http://www.youtube.com/watch?v=hkS5TBZZeOQ
http://www.youtube.com/watch?v=fMXmJJm77oE
Fotos, vídeos e texto da autoria de: André Sabino, Serbenfiquista.com
Initial Rosters
1
|
|
2
|
|
3
|
|
4
|
|
5
|
|
6
|
|
7
|
|
8
|
|
9
|
|
10
|
|
11
|
|
Coach
|
Moments
62' - Carlos Correia |
74' - Dalibor Stojanovic replaced by Kaz Patafta |
87' - Sami replaced by Bruno Parreira |
90' - Carlos Correia replaced by Gregor Balazic |
Coming soon
By administrador on Saturday, 6 January 2024
- Shoky on Tuesday, 15 October 2013
;