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Imperativo vencer
O Benfica entrava para este jogo com a consciência que era imperativo não claudicar. Depois deste jogo, vinham aí três desafios complicados, entre eles a deslocação à Amadora e a recepção ao Sporting. O Benfica estava numa série de sete vitórias consecutivas, e não podia falhar. Era proibido ficar em casa.
Mudanças no onze
Para esta partida, o técnico Bruno Lage fez duas alterações na equipa que tinha entrado de ínicio para defrontar o Estoril. Na baliza alinhou Rui Santos, André Casaca foi o defesa direito, jogando Nuno Ferreira e Miguel Víctor como centrais. Ruben Lima foi o defesa esquerdo. Romeu Ribeiro ocupou a posição de trinco, João Ferreira foi o interior direito e Patafta jogou na posição de interior esquerdo que tinha sido ocupada pelo esloveno Dalibor na partida frente ao Estoril. Na posição dez jogou André Carvalhas, a apoiar Leocisio Sami e Milan Jeremic que regressou à titularidade em detrimento de Carlitos.
Faltou criatividade
O Benfica entrou forte na partida, com vontade de chegar rapidamente ao primeiro golo. Na décima segunda posição da tabela, a formação de Vila Real de Santo António, comandada pelos irmãos Barão, tinha aqui uma séria oportunidade de amealhar pontos num terreno extremamente complicado. O Benfica criou perigo logo aos cinco minutos, depois de um bom pormenor de Patafta que rematando de pé direito fez a bola chegar às mãos do guarda-redes contrário. O Benfica estava bem, e um minuto depois uma excelente jogada colectiva, terminou com um belo remate de Romeu Ribeiro a fazer com que o guarda-redes do Lusitano realizasse uma excelente intervenção. O Benfica tinha o domínio da partida a meio-campo, mas faltava alguém que trouxesse a velocidade nas transições defesa/ataque. André Carvalhas estava a jogar muito a espaços, alternando as excelentes jogadas, com os tempos mornos em que não participava no ataque.
Foi preciso esperar pelo quarto de hora, para ver novamente o Benfica perto do golo. Depois de uma excelente jogada de Jeremic, o sérvio atirou a bola por cima da baliza contrária. O Benfica continuava em cima dos algarvios, e à passagem da meia-hora, um grande passe de Patafta isolou Carvalhas que na cara do guarda-redes algarvio atirou à figura. Kaz Patafta estava mal. Apesar dos bons pormenores e bons passes, o australiano demonstrava dificuldade em dar o melhor seguimento às jogadas da equipa. Muito a espaços, assim como André Carvalhas, o australiano não estava a agarrar a oportunidade. Foi já em cima do intervalo que o Benfica voltou a criar perigo por duas vezes. Primeiro, grande jogada de Nuno Ferreira que culminou com um remate fraco de Patafta. Depois, e na última jogada da primeira parte, foi Sami que numa excelente rotação levou a bola perto do poste do Lusitano. O Benfica ia para o intervalo com a consciência que estava a desenvolver uma boa partida, mas precisava de mais imaginação para chegar ao golo.
Festival de futebol
Na segunda parte, mais do mesmo. Miguel Rosa entrou ao intervalo e regressou à competição depois da grave lesão no joelho. O jogador ocupou o lugar de João Ferreira, e actuou na posição de interior direito. O Benfica entrou muito forte, e André Carvalhas mostrou cedo que queria fazer uma grande exibição. Foi logo aos três minutos, que depois de um canto de Carvalhas, Leocisio Sami depois de uma excelente impulsão cabeceou sem hipóteses para o guardião do Lusitano.
Muita festa dos jogadores encarnados. O Benfica não se concentrou, e passados dois minutos uma falha de Nuno Ferreira podia ter acabado em golo por parte do Lusitano. Valeu Rui Santos a defender um remate sem oposição de um jogador contrário. O Benfica respondeu de imediato, e depois de uma boa jogada de Jeremic que isolou Sami, o guineense não atirou à baliza e jogou atrasado para Jeremic. O sérvio rematou mal.
André Carvalhas subiu de rendimento, e estava a ser o principal criador de lances da equipa. Foi aos quinze minutos do segundo tempo, que num livre directo André Carvalhas meteu bem na área. Romeu Ribeiro cabeceou forte, o guarda-redes do Lusitano defendeu para cima onde Miguel Víctor se meteu ao barulho. Depois da bola ir ter com a barra, sobrou para Sami que num pontapé de bicicleta aumentou a contagem para dois a zero. O jogo estava ganho. A partir daqui, foi um festival de golos falhados. Primeiro, depois de André Carvalhas passar por três jogadores contrários, o dez encarnado faz um passe de morte para Jeremic que falha isolado. O ressalto sobrou para Sami que muito mal atirou ao lado.
O Benfica dependia de Carvalhas para chegar à baliza contrária, e foi novamente o número dez que aos 67 minutos ganhou uma falta á entrada da área. Na execução, Kaz Patafta atirou forte e marcou o seu segundo golo esta temporada pelos Juniores. O Benfica continuou sempre a atacar, pois a resposta dos homens do Lusitano nunca aconteceu. Foi novamente André Carvalhas que num remate de pé esquerdo atirou para a defesa do guarda-redes contrário. Bruno Parreira já em campo por troca com Sami, não conseguiu marcar golo quando se encontrava isolado atirando a bola por cima. André Carvalhas claramente fatigado, foi substituído a quinze minutos do final da partida para dar lugar a Carlitos.
O Benfica passou a actuar em 4x3x3, com Miguel Rosa e Patafta ao meio. Miguel Rosa ainda à procura da melhor forma, criou algumas boas jogadas, mas sem dúvida que o seu ritmo competitivo ainda não é o melhor. Foi Rosa, que depois de um belo cruzamento, ofereceu o golo a Jeremic que hoje esteve mal na finalização. O sérvio cabeceou ao lado. Até ao final da partida nada de relevante a destacar, com o Benfica a sair vencedor por três bolas a zero e a ir para a semana ao campo do Estrela da Amadora.
Apreciação individual:
Rui Santos esteve bem quando chamado a intervir, mas não esteve bem em dois ou três lances de bolas aéreas junto à área. A corrigir.
A defesa esteve bem. André Casaca não esteve tão exuberante a atacar como em outras ocasiões. O capitão encarnado fez um jogo razoável, sem grandes erros. Nuno Ferreira esteve um pouco melhor do que na partida frente ao Estoril, mas mostrou novamente alguma debilidade a defender. A sair a jogar é muito bom, mas precisa de melhorar no aspecto da marcação. Miguel Víctor esteve excelente. Irrepreensível, o defesa encarnado acabou com todos os lances de ataque do Lusitano. Muito bem a sair a jogar, é hoje o melhor em campo pela sua boa exibição, mas principalmente pela constância de exibições que tem vindo a apresentar ao longo da temporada. Ruben Lima preocupou-se apenas em defender, campo onde esteve bem.
Romeu Ribeiro fez mais uma grande exibição. O motor de todo o meio-campo, esteve bem a defender, e muito constante a atacar. João Ferreira não esteve bem, muito pouco seguro a atacar, e com algumas dificuldades em fixar-se na sua posição. Saiu ao intervalo. Kaz Patafta tem hoje pela primeira vez, nota 4. O australiano esteve apagado na primeira parte, mas aos poucos foi melhorando de rendimento no segundo tempo. Sempre muito certo, não é um jogador espectacular, mas pode vir a ser muito útil na posição de interior esquerdo. Bom golo. André Carvalhas merecia ser hoje o melhor em campo. Não o é, porque saiu a quinze minutos do final da partida e porque podia ter feito melhor no primeiro tempo. Ainda assim, e claramente limitado fisicamente, o jogador encarnado rubricou uma excelente exibição. Fantástico a nível de finta, muito bom nos passes longos, se continuar assim não irá certamente voltar a baixar da nota cinco.
O ataque esteve muito perdulário. Milan Jeremic mostrou novamente bons pormenores, sempre muito rápido, o jogador sérvio pecou apenas na finalização. Leocisio Sami continua a surpreender pela sua eficácia. Mal na primeira parte, não deu o melhor seguimento às jogadas ofensivas da equipa. No segundo tempo melhorou, e apontou dois golos. Ainda assim, não brilha, mas mostra-se muito eficaz o que é preciso para um ponta-de-lança.
Notas individuais:
1. Rui Santos - 3
2. André Casaca - 3
3. Nuno Ferreira - 3
4. Miguel Víctor - 5
5. Ruben Lima - 3
6. Romeu Ribeiro - 4
7. Milan Jeremic - 3
8. João Ferreira - 2
9. Leocisio Sami - 4
10. André Carvalhas - 5
11. Kaz Patafta - 4
15. Miguel Rosa - 3
17. Carlos Correia - 3
18. Bruno Parreira - 3
André Sabino, Serbenfiquista.com
O Benfica entrava para este jogo com a consciência que era imperativo não claudicar. Depois deste jogo, vinham aí três desafios complicados, entre eles a deslocação à Amadora e a recepção ao Sporting. O Benfica estava numa série de sete vitórias consecutivas, e não podia falhar. Era proibido ficar em casa.
Mudanças no onze
Para esta partida, o técnico Bruno Lage fez duas alterações na equipa que tinha entrado de ínicio para defrontar o Estoril. Na baliza alinhou Rui Santos, André Casaca foi o defesa direito, jogando Nuno Ferreira e Miguel Víctor como centrais. Ruben Lima foi o defesa esquerdo. Romeu Ribeiro ocupou a posição de trinco, João Ferreira foi o interior direito e Patafta jogou na posição de interior esquerdo que tinha sido ocupada pelo esloveno Dalibor na partida frente ao Estoril. Na posição dez jogou André Carvalhas, a apoiar Leocisio Sami e Milan Jeremic que regressou à titularidade em detrimento de Carlitos.
Faltou criatividade
O Benfica entrou forte na partida, com vontade de chegar rapidamente ao primeiro golo. Na décima segunda posição da tabela, a formação de Vila Real de Santo António, comandada pelos irmãos Barão, tinha aqui uma séria oportunidade de amealhar pontos num terreno extremamente complicado. O Benfica criou perigo logo aos cinco minutos, depois de um bom pormenor de Patafta que rematando de pé direito fez a bola chegar às mãos do guarda-redes contrário. O Benfica estava bem, e um minuto depois uma excelente jogada colectiva, terminou com um belo remate de Romeu Ribeiro a fazer com que o guarda-redes do Lusitano realizasse uma excelente intervenção. O Benfica tinha o domínio da partida a meio-campo, mas faltava alguém que trouxesse a velocidade nas transições defesa/ataque. André Carvalhas estava a jogar muito a espaços, alternando as excelentes jogadas, com os tempos mornos em que não participava no ataque.
Foi preciso esperar pelo quarto de hora, para ver novamente o Benfica perto do golo. Depois de uma excelente jogada de Jeremic, o sérvio atirou a bola por cima da baliza contrária. O Benfica continuava em cima dos algarvios, e à passagem da meia-hora, um grande passe de Patafta isolou Carvalhas que na cara do guarda-redes algarvio atirou à figura. Kaz Patafta estava mal. Apesar dos bons pormenores e bons passes, o australiano demonstrava dificuldade em dar o melhor seguimento às jogadas da equipa. Muito a espaços, assim como André Carvalhas, o australiano não estava a agarrar a oportunidade. Foi já em cima do intervalo que o Benfica voltou a criar perigo por duas vezes. Primeiro, grande jogada de Nuno Ferreira que culminou com um remate fraco de Patafta. Depois, e na última jogada da primeira parte, foi Sami que numa excelente rotação levou a bola perto do poste do Lusitano. O Benfica ia para o intervalo com a consciência que estava a desenvolver uma boa partida, mas precisava de mais imaginação para chegar ao golo.
Festival de futebol
Na segunda parte, mais do mesmo. Miguel Rosa entrou ao intervalo e regressou à competição depois da grave lesão no joelho. O jogador ocupou o lugar de João Ferreira, e actuou na posição de interior direito. O Benfica entrou muito forte, e André Carvalhas mostrou cedo que queria fazer uma grande exibição. Foi logo aos três minutos, que depois de um canto de Carvalhas, Leocisio Sami depois de uma excelente impulsão cabeceou sem hipóteses para o guardião do Lusitano.
Muita festa dos jogadores encarnados. O Benfica não se concentrou, e passados dois minutos uma falha de Nuno Ferreira podia ter acabado em golo por parte do Lusitano. Valeu Rui Santos a defender um remate sem oposição de um jogador contrário. O Benfica respondeu de imediato, e depois de uma boa jogada de Jeremic que isolou Sami, o guineense não atirou à baliza e jogou atrasado para Jeremic. O sérvio rematou mal.
André Carvalhas subiu de rendimento, e estava a ser o principal criador de lances da equipa. Foi aos quinze minutos do segundo tempo, que num livre directo André Carvalhas meteu bem na área. Romeu Ribeiro cabeceou forte, o guarda-redes do Lusitano defendeu para cima onde Miguel Víctor se meteu ao barulho. Depois da bola ir ter com a barra, sobrou para Sami que num pontapé de bicicleta aumentou a contagem para dois a zero. O jogo estava ganho. A partir daqui, foi um festival de golos falhados. Primeiro, depois de André Carvalhas passar por três jogadores contrários, o dez encarnado faz um passe de morte para Jeremic que falha isolado. O ressalto sobrou para Sami que muito mal atirou ao lado.
O Benfica dependia de Carvalhas para chegar à baliza contrária, e foi novamente o número dez que aos 67 minutos ganhou uma falta á entrada da área. Na execução, Kaz Patafta atirou forte e marcou o seu segundo golo esta temporada pelos Juniores. O Benfica continuou sempre a atacar, pois a resposta dos homens do Lusitano nunca aconteceu. Foi novamente André Carvalhas que num remate de pé esquerdo atirou para a defesa do guarda-redes contrário. Bruno Parreira já em campo por troca com Sami, não conseguiu marcar golo quando se encontrava isolado atirando a bola por cima. André Carvalhas claramente fatigado, foi substituído a quinze minutos do final da partida para dar lugar a Carlitos.
O Benfica passou a actuar em 4x3x3, com Miguel Rosa e Patafta ao meio. Miguel Rosa ainda à procura da melhor forma, criou algumas boas jogadas, mas sem dúvida que o seu ritmo competitivo ainda não é o melhor. Foi Rosa, que depois de um belo cruzamento, ofereceu o golo a Jeremic que hoje esteve mal na finalização. O sérvio cabeceou ao lado. Até ao final da partida nada de relevante a destacar, com o Benfica a sair vencedor por três bolas a zero e a ir para a semana ao campo do Estrela da Amadora.
Apreciação individual:
Rui Santos esteve bem quando chamado a intervir, mas não esteve bem em dois ou três lances de bolas aéreas junto à área. A corrigir.
A defesa esteve bem. André Casaca não esteve tão exuberante a atacar como em outras ocasiões. O capitão encarnado fez um jogo razoável, sem grandes erros. Nuno Ferreira esteve um pouco melhor do que na partida frente ao Estoril, mas mostrou novamente alguma debilidade a defender. A sair a jogar é muito bom, mas precisa de melhorar no aspecto da marcação. Miguel Víctor esteve excelente. Irrepreensível, o defesa encarnado acabou com todos os lances de ataque do Lusitano. Muito bem a sair a jogar, é hoje o melhor em campo pela sua boa exibição, mas principalmente pela constância de exibições que tem vindo a apresentar ao longo da temporada. Ruben Lima preocupou-se apenas em defender, campo onde esteve bem.
Romeu Ribeiro fez mais uma grande exibição. O motor de todo o meio-campo, esteve bem a defender, e muito constante a atacar. João Ferreira não esteve bem, muito pouco seguro a atacar, e com algumas dificuldades em fixar-se na sua posição. Saiu ao intervalo. Kaz Patafta tem hoje pela primeira vez, nota 4. O australiano esteve apagado na primeira parte, mas aos poucos foi melhorando de rendimento no segundo tempo. Sempre muito certo, não é um jogador espectacular, mas pode vir a ser muito útil na posição de interior esquerdo. Bom golo. André Carvalhas merecia ser hoje o melhor em campo. Não o é, porque saiu a quinze minutos do final da partida e porque podia ter feito melhor no primeiro tempo. Ainda assim, e claramente limitado fisicamente, o jogador encarnado rubricou uma excelente exibição. Fantástico a nível de finta, muito bom nos passes longos, se continuar assim não irá certamente voltar a baixar da nota cinco.
O ataque esteve muito perdulário. Milan Jeremic mostrou novamente bons pormenores, sempre muito rápido, o jogador sérvio pecou apenas na finalização. Leocisio Sami continua a surpreender pela sua eficácia. Mal na primeira parte, não deu o melhor seguimento às jogadas ofensivas da equipa. No segundo tempo melhorou, e apontou dois golos. Ainda assim, não brilha, mas mostra-se muito eficaz o que é preciso para um ponta-de-lança.
Notas individuais:
1. Rui Santos - 3
2. André Casaca - 3
3. Nuno Ferreira - 3
4. Miguel Víctor - 5
5. Ruben Lima - 3
6. Romeu Ribeiro - 4
7. Milan Jeremic - 3
8. João Ferreira - 2
9. Leocisio Sami - 4
10. André Carvalhas - 5
11. Kaz Patafta - 4
15. Miguel Rosa - 3
17. Carlos Correia - 3
18. Bruno Parreira - 3
André Sabino, Serbenfiquista.com
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Coach
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By administrador on Friday, 5 January 2024
- Shoky on Tuesday, 15 October 2013
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