GOLO ILEGAL E BOLA PARADA DECIDEM FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL
Erro técnico no golo inaugural leva o Benfica a protestar o jogo que teve lugar em Paredes.
O Pavilhão Multiusos de Paredes recebeu a final da Taça de Portugal de hóquei em patins entre as equipas do Benfica e do FC Porto. Os azuis e brancos venceram, por 1-5, na tarde deste sábado, 9 de abril.
No jogo decisivo da prova-rainha, os azuis e brancos entraram praticamente a ganhar. Ainda a partida estava em fase de estudo mútuo e já o marcador mexia. Jogada de Gonçalo Alves, primeiro remate bloqueado e na recarga o mesmo jogador a fazer o 0-1, aos 3'. O tento, ainda assim, ficou envolto em polémica, pois a equipa de arbitragem começou por anulá-lo e mais tarde validá-lo, decisão que o Benfica considerou ser um erro técnico e, como tal, decidiu protestar o clássico da final da Taça de Portugal.
O Benfica reagiu bem ao golo sofrido. Compacto defensivamente, não permitiu saídas do FC Porto para o ataque, que sentiu dificuldades em ligar; incisivos ofensivamente, os comandados por Nuno Resende realizaram vários remates, com Xavi Malián a opor-se entre os postes. Os dragões estavam muito menos rematadores nesta fase, e, quando o fizeram, Pedro Henriques correspondia.
Havia mais Benfica em pista. Aos 14', Ezequiel Mena viu cartão azul e os encarnados tiveram direito a um livre direto, mas Lucas Ordoñez não conseguiu bater o guarda-redes azul e branco. A partir daqui, o jogo ficou mais partido, com os ataques mais rápidos e com Xavi Malián a ter mais trabalho do que Pedro Henriques, mas o 0-1 manteve-se até ao intervalo.
Ao contrário da primeira parte, na etapa complementar os portistas vieram mais rematadores, testando a atenção de Pedro Henriques, que esteve à altura. Aos 29', o FC Porto beneficiou de uma grande penalidade que Gonçalo Alves converteu no 0-2. Uma vez mais, os encarnados responderam bem ao golo sofrido, acercando-se com mais perigo junto da área portista e obrigando Xavi Malián a várias intervenções.
Todavia, aos 34', o Benfica chegou à 10.ª falta e o FC Porto teve direito a um livre direto que Gonçalo Alves não converteu, nem à primeira, nem à segunda. Boa resposta encarnada. Reinaldo Garcia viu cartão azul e Carlos Nicolía, no livre direto, a não dar hipóteses ao guardião azul e branco. 1-2 em Paredes, aos 38'. Bola ao centro e... golo dos portistas. Benfica a tentar o empate e, num contra-ataque, Xavi Barroso a atirar para o 1-3 (39').
Na parte final do encontro, a bola parada voltou a decidir. Aos 44', a equipa de arbitragem assinalou grande penalidade para o FC Porto, algo com que os hoquistas do Benfica não concordaram. Na marca do castigo máximo, Gonçalo Alves fez o 1-4 e completou o hat-trick. Volvidos dois minutos, aos 46', o Benfica atinge a 15.ª falta (o FC Porto só tinha três!!! por esta altura) e Carlo di Benedetto a converter o livre direto e a aumentar a contenda para 1-5, que foi o resultado final.
Na próxima semana, o Benfica vai participar, na Galiza, em Espanha, na edição 2022 da Golden Cup.
FICHA DE JOGO
Local: Pavilhão Multiusos de Paredes
Cinco inicial do Benfica: Pedro Henriques, Diogo Rafael, Edu Lamas, Lucas Ordoñez e Gonçalo Pinto
Suplentes: Rodrigo Vieira, Carlos Nicolía, Pablo Álvarez, Pol Manrubia e Poka
Ao intervalo: 0-1
Golo do Benfica: Carlos Nicolía (38')
Informação do Jogo: https://www.slbenfica.pt/pt-pt/agora/noticias/2022/04/09/hoquei-em-patins-jogo-benfica-fc-porto-final-taca-de-portugal
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