Fonte
www.slbenfica.pt
deixou de cumprir a sua obrigação e superiorizou-se ao Queluz (60-58) na Luz, numa partida com duas partes totalmente distintas.
Cedo ganhar vantagem
Primeiro tempo de natural superioridade do Benfica. Sem ter de acelerar muito, o Glorioso cedo se adiantou no marcador e nunca deixou que o Queluz estivesse a menos de 8/10 pontos de distância. Alinhando de início com Ashante Johnson, Ian Stanback, Leroy Watkins, Francisco Rodrigues e Corey Benjamin, o Benfica voltou a revelar, à imagem do que acontecera nos jogos anteriores, uma excelente percentagem na hora de atirar ao cesto, alcançando os 50 por cento nos duplos, 40 nos triplos e 75 nos lançamentos livres no final do primeiro tempo.
Por seu turno, e apesar de uma ou outra falha, a defesa revelou sempre bastante concentração, ganhando 14 ressaltos (cinco deles à conta de Ashante Johnson) e alcançando 10 roubos de bola durante a primeira parte. Foi através de Corey Benjamin (11 pontos ao intervalo) e de António Tavares (sete pontos) que os “encarnados” mais chegaram ao cesto ao longo da primeira parte, o que lhes valeu um total de 37-23 ao intervalo. Perante um Queluz onde Kalu Guasco (10 pontos nesta fase) era um dos poucos a tentar inverter a forte tendência da partida.
Contrariar a resposta do Queluz
O Benfica iniciou a segunda parte da melhor forma, disparando no marcador para uma vantagem superior a 20 pontos, mas o Queluz recuperou bem na fase final deste terceiro período e, mercê de uma defesa mais agressiva e da crescente confiança na hora de atacar o cesto, a equipa da linha chegou a reduzir para naove pontos apenas. Foi então que Henrique Vieira, aproveitando um desconto de tempo, corrigiu posições e movimentos, tendo a equipa respondido da melhor forma e terminado o terceiro período com uma vantagem de 52-40.
Mas o Queluz, comandado por Carlos Seixas (nove pontos e seis assistências), recusava-se a dar o jogo como perdido e conseguiu fazer um parcial de 0-12 no início do último período, empatando a contenda. Os últimos cinco minutos foram, por isso, de grande emoção, sendo o apoio do muito público presente no Açoreana Seguros de vital importância para que o Glorioso vencesse.
Quando, a três minutos do fim, Ashante (12 pontos e nove ressaltos) conseguiu um belo afundanço, sentiu-se que o Benfica poderia ter o jogo na mão, mas o Queluz, após uma sucessão de triplos, voltou a empatar. Foi então que no último minuto Carlos Andrade (14 pontos e sete ressaltos) acertou um lançamento de campo de dois pontos e deixou a vitória mais perto. Bastou depois aguentar a vantagem e garantir a mais sofrida, mas justa, vitória na Liga UZO. O Benfica continua imbatível.
Texto e Fotos: Ricardo Soares