"Excelente mulher" - Carolina Salgado elogia Maria José Morgado

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"Excelente mulher" Carolina Salgado elogia Maria José Morgado "A magistrada é uma excelente mulher e é vista com muito bons olhos pelo procurador. Pelo que dizem, é uma defensora da Justiça. E isso agrada-me muito, obviamente", afirmou Carolina Salgado, numa entrevista publicada pelo Jornal de Notícias (JN). Carolina Salgado, ex-companheira do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, elogiou a procuradora Maria José Morgado, que vai coordenar o processo "Apito Dourado", considerando-a uma "excelente mulher", num entrevista ao Jornal de Notícias. Quinta-feira, o procurador-geral da República, Fernando Pinto Monteiro, nomeou a procuradora-geral adjunta Maria José Morgado para dirigir e coordenar todos os processos relativos ao caso "Apito Dourado". Carolina Salgado reafirma ao JN que tem provas documentais das acusações que faz no livro "Eu, Carolina", em que denuncia alegadas situações de corrupção desportiva, evasão fiscal, violação do segredo de justiça, agressões, perjúrio e fuga à justiça. A ex-companheira do presidente do FC Porto reitera ainda que sabe mais sobre estas situações do que aquilo que descreveu no livro, admitindo que "muitas coisas ficaram por dizer" e que "houve retoques, parte dos quais por aconselhamento jurídico". Questionada se foi à Polícia Judiciária (PJ) antes do lançamento do livro, acompanhada pelo presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, Carolina Salgado diz que essas afirmações são uma "calúnia" destinada a transformar o processo numa guerra entre clubes. "Lançar esse tipo de calúnia é tão absurdo e tão ridículo que só demonstra que se está a fazer deste processo uma guerra entre clubes, tentando assim desviar as atenções para aquilo que é importante: a Justiça", afirma. Carolina Salgado sublinha que já insinuaram que teria uma equipa de benfiquistas a trabalhar para si, o que classifica de "ridículo". Em reacção às declarações do presidente do FC Porto publicadas no sábado pelo semanário Sol, Carolina Salgado limita-se a considerá-las "inqualificáveis". Pinto da Costa afirmou ao Sol que nada lhe pesava na consciência e que, portanto, não ponderava a ideia de se demitir "por causa de uma pessoa que se revela a si mesma no livro que escreveu". Publicação: 17-12-2006 10:48 Última actualização: 17-12-2006 10:49