Sócios

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ANTÓNIO PIRES Ontem foi um dia de festa para os associados do Benfica, nomeadamente para os 1724 que receberam os seus emblemas de prata, ouro e platina. E a cerimónia que decorreu num dos pavilhões do clube encarnado constituiu mais uma oportunidade para Luís Filipe Vieira destacar a importância que os associados têm no futuro do clube. O presidente encarnado, além de se congratular com o sucesso que tem sido o "kit" sócio, voltou a reafirmar a ambição de alcançar a meta dos 300 mil associados, um objectivo que, hoje, já não parece tão utópico como da primeira vez que foi avançado. Independentemente de o Benfica vir ou não a alcançar essa marca – que seria verdadeiramente extraordinária, sabendo-se que as águias são já o clube de futebol com maior número de associados no mundo –, o que é indiscutível é o enorme sucesso da campanha do "kit". Hoje, o clube da Luz está muito à frente dos seus principais rivais em termos de associados, e esse é um enorme trunfo para o futuro, uma vez que as suas receitas de quotização são, também, muito superiores. Aliás, nesse capítulo, o Benfica não fica a perder para os maiores clubes do mundo – pelo contrário. Sendo, de muito longe, o clube português que tem maior número de adeptos e simpatizantes – no País e não só –, o Benfica conseguiu finalmente capitalizar, em número de sócios, essa vantagem sobre os seus rivais. E, não obstante o surgimento das sociedades anónimas desportivas, que diminuíram o peso que os associados tinham na gestão dos mesmos, a verdade é que os sócios continuam a ser a alma dos clubes e quem lhes dá força, pelo menos em Portugal. A frase "Queremos ser mais, mas também desejamos que os que já cá estão continuem de alma e coração"